19 de out. de 2007

Chegada em Paris

Cheguei... o vôo foi tranqüilo, eu tinha duas cadeiras pra mim, mas mesmo assim ainda foi complicado dormir no avião. O bom é que os filminhos do iPod salvaram o dia. Deu pra distrair bastante.

Chegando aqui no aeroporto que a coisa começou a esquentar. Pra entrar no país, sem problemas mais sérios, o cara da imigração nem olhou na minha cara. Em compensação, um policial que tava vigiando nós, recém-chegados, deve ter se assustado com o tamanho da minha mala e perguntou se eu tinha 'merchandise' dentro, que eu presumo que ele queria dizer coisa pra revender. Respondi que não mas mesmo assim ele pediu pra abrir minha mala e fuçou nela inteira. Acontece, fazer o que... Às vezes eu tava com cara de contrabandista, traficante, sei lá...

Agora, pra sair do aeroporto, essa foi uma novela. Eu já tava sabendo que o transporte público daqui tava um caos por conta de uma greve, mas chegando aqui, fui num balcão de informações e ele me disse que tinha ônibus sim, mas eles tavam demorando mais. Paciência, vamos lá. Fui pro ponto, vi que teria que pegar o ônibus número 4 e depois descer no metrô, fazer 3 ou 4 baldeações, andar mais um pouco e já tava lá (fácil!). Lá no ponto também tava cheio de brasileiro, a maioria que tinha acabado de chegar no mesmo vôo que eu, além de vários estrangeiros. Espera, espera, espera mais um pouco aí vem um busão número 2, depois 1, depois 3, depois 4, mas deixa um monte de gente e não pega ninguém que tava no ponto... e assim vai, até que uns 30, 45 minutos depois eu desisti, seguindo mais uns outros brazucas que também já tavam com o saco cheio e fui procurar a alternativa.

Toca pro balcão de informações de novo! (O engraçado é que foi o mesmo cara que atendeu meu pai e eu da outra vez que a gente passou por Paris, em maio) Perguntei qual era a alternativa e ele falou que tinha uma van, mais barato que táxi (óbvio) e provavelmente mais caro que o busuca. Bora, tinha a vantagem do cara me deixar na porta do Albergue.

Uma meia hora depois de eu pedir a van, chega o motorista. Na van somos eu e mais um casal. Achei que ele sairia assim mesmo, com pouca gente e já tava feliz que ia poder chegar logo no hotel pra descansar e tomar um banho... que nada... hehehe. O infeliz deu umas duas voltas no aeroporto pra pegar mais gente e só saiu de lá depois que a van tava lotada. E o pior não é nem isso, nem o frio do cão que tava lá fora. O trânsito, gente... putaquipariu! Além de já ser uma tragédia parisiense dirigindo, por conta da greve todo mundo resolveu sair de carro. Resultado, ninguém se mexia. Pior que São Paulo em véspera de feriado... Impressionante. Além disso, o motora, que deve ter tido seus motivos, decidiu me deixar por penúltimo. Resultado: cheguei de avião mais ou menos às 17h daqui e consegui chegar no albergue às 22h. Fueda, né... Mas fazer o que, isso é Paris com greve.

Agora dá licença que vou tomar um banho pq tô meio fedido...

3 comentários:

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  3. Paris com greve deve ser um saco, né? Brazuca esperto como vc é, com o geitinho que nos é peculiar, em pouco tempo conseguirá umas mutretas para agilizar a mobilidade, ao menos optar de imediato por andar a pé feito mula de olaria. A vantagem é ter mais tempo para se perder mais perto.

    Voltando à greve, te garanto que Taguatinga deve ser mais triste sem a dita do que aí.

    Bjão pro ceis dois,

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