19 de out. de 2007

Paris como os parisienses (ou com "arrêtez de travail")

Só retomando o post anterior, não consegui tomar banho, porque o albergue não tem toalha no quarto (de acordo com a Lígia, é o único, todos os outros que ela foi tinham toalha, só pra constar). Como eu só percebi isso lá pelas 11 da noite e não tava com um pingo de pique pra sair pra comprar uma, passei um desodorante pra conseguir dormir e boa... Além disso eu também não tinha sabonete, pasta de dente, enfim, dormi como um legítimo parisiense.

Desci pra ver se tinha internet e descubro que tinha que pagar. Desisti de entrar na internet e vi o que tinha pra comer nas maquininhas de comprar com moeda. Desci no bar do subsolo do albergue pra trocar o dinheiro, comprei uma cerveja, bebi, fiquei com mais sono ainda, subi, comprei um salgadinho, um chocolate e um suco e subi pra comer e ir dormir.
Às duas da manhã a tia Gi me liga perguntando onde eu tava (esqueci de falar que ia mais cedo, tia, desculpa) e a Lígia chegou umas 8 e pouco da matina, com uma hora de atraso por conta da greve, que causou um trânsito tipicamente paulistano em Paris.
Hoje de manhã tomamos o café aqui no albergue (já que tava incluso) e fomos tomar providências quanto às toalhas. Compramos duas por 8 euros, as mais podres, que podem muito bem ser largadas no caminho se assim o espaço na mala necessitar. Ah, compramos as toalhas no Carrefour, tem aqui também! hehehe
Quando voltamos, mais uma surpresa, eles não deixam ninguém entrar nos quartos do meio-dia até as 3 da tarde, pra limpar... Ou seja, nada de banho até este momento!! %!$*&@!! Mesmo querendo eles não deixam a gente tomar banho, deve ser um costume muito enraizado na cultura deles... Deixamos as coisas inúteis de carregar (leia-se: pesadas pra cacete), levamos a máquina (que tava sem bateria, mula!) e fomos visitar la Tour Eiffel. Chegamos, vimos que não tinha bateria na máquina e seguimos passeando e zoiando as paisagens.

Fomos a pé até o Arc de Triomphe, que é bem grande e imponente (não deu pra tirar foto, tem que descrever) e descemos a Champs Elisées. Paramos pra comer no Brioche Dorée e pedimos a comida prum portuga que ficou gente fina quando leu que o sobrenome da Lígia é Guimarães (antes tinha sido um tanto quanto rude).

Agora, pra voltar... gente, o que é aquilo. Parecia que toda estação de metrô era filial da estação da Sé às 18h. Uma gorda maldita se apertou tanto pra entrar no trem que quase quebrou as costelas da Lígia, a porta não fechava (demorou uns 15 minutos pra gorda remanejar as banhas pra dentro do trem), enfim, um inferno!

Mas depois de muito sacrifício, muito aperto, nenhum item faltando, conseguimos chegar ao albergue, onde assistimos a final do bronze de Rugby entre França e Argentina, 34 a 10 pra Argentina, foi ótimo.

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