Estava ouvindo uma notícia na rádio e fiquei sabendo que policiais estavam investigando um pistoleiro e acabaram descobrindo, por acaso, que um deputado federal estava envolvido (até o pescoço), havia contratado o matador para assassinar um deputado, por um motivo que eu desconheço. Depois que passou a perplexidade com a notícia, ri do nome da igreja da qual o deputado que planejava o crime participa: Igreja do Evangelho Quadrangular (o que é quadrangular, a igreja ou o evangelho?)
Fiquei pensando, depois que ouvi a notícia, que se investigassem nossos caros membros da classe política, com certeza descobririam, também por um acaso enorme, diversas falcatruas e crimes. Mas nem é esse o ponto fraco que todo mundo reclama na justiça brasileira. As políticas sabem investigar muito bem os criminosos e parece-me até que dispõem de fartos recursos para tal (principalmente a PF, da qual sou fã incondicional, principalmente pelos nomes das operações, xeque-mate sendo a minha favorita!).
Mas o que me admira, e acredito que não seja o único, é que os esforços parecem cessar depois que a responsabilidade sai das mãos da polícia e vai para o âmbito processual. Depois de investigado, apurado e provado o crime, espera-se, logicamente, a punição. E é aí que a pizza sai do forno. A palavra impunidade parece estar na moda ultimamente, não sai um jornal diário sem repeti-la algumas vezes, principalmente no caderno de política.
Esse Renan Canalheiros é mais do que culpado, tá escrito na cara dele, todo mundo sabe, tem prova mais do que suficiente pra condená-lo e vem uma trupe de palhaços disfarçada com um nome chique (Comissão de Ética[??!!]) e começa o joguete político do empurra-pra-daqui-a-pouco.
Essa zona de corrupção política já desmereceu a Câmara do Mensalão e agora o Senado. A presidência da república já não tem credibilidade desde a última eleição. Temos um presidente de uma estupidez bizarra, um senado que não vale merda nenhuma e uma câmara inadjetivável.
Parabéns a nós, brasileiros. Isso que dá usar papel higiênico como cédula... só elege merda!
Nenhum comentário:
Postar um comentário